
A Alma grita, em repouso ela permanece inquieta
Inquietude plena de uma alma pura
Pura inquietude que transmite de fora pra dentro
Plenitude que inquieta essa alma
Alma calada que grita
Chove aqui dentro e molha aqui fora
Aflora os sentimentos e desmanda nos sentidos
Mar de polvora que explode a intenção
De uma alma sonhadora em apenas viver
Vivenciar e parar de sobreviver!
Alma vivida e vívida, com fome voraz
Pela vida de sobrevivente
Alma quebrada e remendada,que partilha
Compartilha dores e em silêncio brada
Brada por solitude, inquietude e plenitude
Debrucei-me na janela, o tempo fechava lentamente e eu respirava profundamente para não me queixar mais uma vez, pois sentia a sua ausência, olhando para o horizonte me sentia menos covarde em admitir que sentia a sua falta. Queria me resguardar, mas meu orgulho me fazia um homem tolo. Segurando na mão esquerda uma xícara de café requentado...Teimei em questionar as coisas que estavam diante dos meus olhos, tentava me agarrar na parábola de uma sensatez tão tola e ingênua, que eu senti pena d'eu mesmo por alguns minutos. Procuramos entender coisas que precisamos apenas sentir, a vida passa e ficamos presos olhando pro horizonte e nos perguntando - 'poderia ter feito diferente? Poderia!'.
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